Como o empreendedorismo pode ajudar na recuperação do setor de logística após a pandemia?
Automatização de tarefas, recursos tecnológicos, modernização de processos, adoção de sistema de nuvem e sustentabilidade podem ser requisitos para empresas de logística driblarem a crise econômica provocada pela pandemia mundial do novo coronavírus. Os conceitos da logística 4.0 têm se destacado, cada vez mais, se tornando a receita ideal para qualquer empreendimento do ramo logístico.
Diante do aumento na demanda das transportadoras de cargas impulsionado pelas vendas virtuais, empreender em inovações logísticas se tornou uma alternativa para se destacar no setor. É o caso do engenheiro de produção e CEO, Felipe Marçal Cota, que mapeou processos e, de forma pioneira, aplicou conceitos da logística 4.0 para automatizar 100% das tarefas e aperfeiçoar o fluxo de informações na empresa mineira de logística e transporte Transcota.
De acordo com o empresário, a adoção do sistema de nuvem para a estruturação de informações da empresa – que anteriormente eram armazenados em servidores, pastas e computadores –, possibilitou a integração dos trabalhos, e, consequentemente, o aumento da produtividade, mesmo em tempos de pandemia. “Com isso, conseguimos mitigar os riscos de uma operação e atingimos um nível alto de eficiência logística”, explica.
Por falar em integração, para o empresário, o serviço de hub logístico será extremamente oportuno para auxiliar empreendimentos pós-pandemia. “Nossas unidades em São Paulo e no Pará são grandes hubs logísticos. Isso significa que, em cada uma delas, há outras empresas operando de forma independente, mas com o serviço de gestão operacional da Transcota, que vai desde a coleta nos portos, armazenagem, separação e embalagem até a entrega ao cliente final”, aponta.
Toda a atuação da transportadora gira em torno da sustentabilidade, elemento indispensável dentro da logística 4.0. “Com o nosso projeto-piloto totalmente autossustentável na unidade em Parauapebas (PA). Por lá, promovemos a geração e utilização de energia limpa, também desenvolvemos iniciativas que possibilitem a neutralização de todo o dióxido de carbono proveniente de nossas operações e o aproveitamento de água da chuva, dentre outras ações de visão ambientalmente responsável. Almejamos contribuir para a diminuição da intensidade das emissões de gases de efeito estufa e de poluentes atmosféricos. Assim, investimos na compra da van BYD T3, 100% elétrica, para auxiliar no transporte de cargas – com capacidade de 700 kg”, avalia.
Fonte: SEGS